Nem tudo está perdido. Nem todas as notícias de economia são negativas. Em meio a fechamento de lojas, dispensa de funcionários de fábricas, queda de renda dos trabalhadores e de faturamento das empresas, há quem tenha condições de planejar o futuro com otimismo. É o caso da World Trade Center (WTC), que projeta um mega empreendimento em Vespasiano, aproveitando a proximidade do Aeroporto de Confins. O valor do investimento chega a R$ 1,5 bilhão, colocando o complexo como o maior do grupo na América Latina. 

Caberá à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (cujas atribuições passarão para a Codemig com a reforma administrativa encaminhada pelo governador Fernando Pimentel à Assembleia Legislativa) apoiar a viabilização do empreendimento. O apoio do Estado é fundamental, ainda que não preveja aporte de recursos. 

Não foi divulgado o número de empregos a serem gerados, mas dada a dimensão – serão 600 mil metros quadrados de construção – espera-se um número grandioso. 

Há muito se projeta um crescimento vertiginoso para o Vetor Norte, em razão do aeroporto internacional. Até a escolha da região para a construção da Cidade Administrativa reforça a vocação para o desenvolvimento. Esse complexo da WTC, com hotéis, centro de convenções, escritórios e apartamentos, estabelecidos em cinco torres comerciais e cinco residenciais, dará estrutura completa para executivos e empresários em passagem por Minas Gerais. Grandes empresas poderão ter sedes no complexo. E ainda que a tecnologia hoje aproxime e facilite as negociações, reuniões presenciais e eventos ainda são importantes e persistirão por um bom tempo.

O anúncio de um investimento tão expressivo mostra que a vida continuará após a crise política. A previsão de conclusão das obras é 2020, ano em que a economia brasileira já deverá ter encontrado equilíbrio, após a crise econômica 2016/2017. Os empreendedores seguem uma crença de analistas internacionais de que o país tem potencial e, passada a crise, ele se fará presente. Ganha, então, quem planeja investir desde agora, quem acredita e, claro, tem dinheiro para isso. São os grandes grupos empresariais os únicos com esse poder, o que reverte em vantagens para as comunidades locais e o Estado como um todo. Que venham outros empreendedores desse nível. 

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