O desportista Robson Roger foi eleito em chapa única, é verdade, para comandar a Liga Montes-clarense de Futebol (LMF) pelo próximo ano.
Podemos dizer que isso são ações positivas, se entendermos que já temos cinco anos de inatividade da LMF desde que o presidente Eliézer Moreira renunciou ao cargo depois que a entidade foi denunciada pelos próprios clubes em função de suspeita de desvios de verbas e dívidas trabalhistas.
Verdade seja dita, não se pode imputar ao ex-presidente Liu a culpa por um desmazelo que foi criado em outras gestões, de pessoas completamente irresponsáveis com o futebol de Montes Claros, que jamais tinham condições de gerir dinheiro público, ou seja, dinheiro dos outros.
Gente sem preparo e, quando digo sem preparo, não estou me referindo à formação superior. Estou me referindo à ausência pura de caráter honesto ou até a presença de um desvio de conduta que não permite ao cidadão exercer de maneira ilibada sua função como coordenador de uma entidade sem fins lucrativos.
Isto é para poucos.
Passaram pela gestão da Liga nome de gente preocupada com o futebol, como Geraldo Lopes, Sebastião Remígio, Diu Andrade e o próprio Eliézer Moreira, ainda que sua assessoria ou sua legião de conselheiros não o tenha favorecido, mas nada tenho contra a pessoa dele que fez o papel de boi de piranha no comando da LMF.
É está a entidade completamente arrasada que será assumida pelo desportista Robson Roger. Por isso, antes de qualquer coisa, temos que hipotecar ao Roger crédito, confiança e sucesso, pois encontrará diante de si um mega desafio.
Depois, em cima de suas ações precisamos contribuir para que haja a real promoção do futebol amador de Montes Claros, uma das bandeiras da LMF.
O retorno dos campeonatos, das Copas, das competições reais e exatas, para que possamos com isso, recuperar também o prestígio do público.
Que os desportistas de Montes Claros possam entender, sobretudo, que isso não se fará da noite para o dia.
Haverá Lavoro. Piu Lavoro.