(Natura/ Divulgação)
As mudanças no organismo da mulher grávida não são poucas, principalmente na pele, maior órgão do corpo humano. Com o crescimento da barriga e o aumento das mamas, há um estiramento da pele e as indesejáveis estrias podem aparecer.
“Se você teve estria na adolescência, existe probabilidade de aparecer estria no abdômen, mama, culote e glúteos durante a gravidez”, considera a dermatologista Eveline Bartels, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ou seja, a predisposição genética é fator determinante para o surgimento das estrias durante a gravidez. O ganho excessivo de peso no período também contribui.
E pasmem, meninas, a chance de aparecer estrias em grávidas mais jovens é maior. “Outro fator determinante é a idade. Mulheres com menos de 25 anos de idade têm o colágeno e fibras elásticas mais firmes, e menos flacidez, o que pode significar mais estrias. A pele estica tanto que chega num ponto que as fibras se rompem”.
Não caia na armadilha
Antes de sair por aí comprando produtos que prometem milagres, é imprescindível uma consulta ao dermatologista, até porque o uso de ureia (presente em hidrantes potentes) acima de 3% é proibido em mulheres grávidas desde 2004 pelo FDA, órgão americano que regulamenta os medicamentos nos Estados Unidos. “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibe, no Brasil, a utilização deste percentual (acima de 3%) durante a gravidez”, acrescenta Eveline.
A substância deve ser usada na quantidade indicada porque penetra nas camadas mais profundas da pele da gestante, pode atravessar a placenta e causar danos ao bebê.
Hidratação, segundo a dermatologista, é a palavra-chave para atenuar o problema, o que leva em conta o uso tanto de hidratantes quanto de óleos. “A hidratação correta envolve três passos: atrair a água, segurar a mesma e evitar que a pele a elimine”. Cada produto (óleo e hidratante) desempenha uma função. O uso apenas do óleo só serve para criar uma barreira. “O óleo não puxa nem mantém a água na pele”.
Confira alguns produtos indicados: