(Bernardo Monteiro/VIPCOMM)
O atacante Adriano, que deixou o Flamengo no começo de novembro, foi denunciado nessa quarta-feira (14) no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) por lesão corporal referente ao episódio em que disparou, em seu próprio carro, um tiro que feriu o dedo de Adriene Cyrillo Pinto.
Além do atleta, o ex-PM Júlio César de Oliveira também irá responder pelo acidente, ocorrido em dezembro de 2011. Júlio César, segurança do jogador, estava no veículo e era o dono da arma.
Feita por Márcio Almeida Ribeiro da Silva, juiz titular da Promotoria de Justiça do 9º Juízado Especial Criminal (Jecrim), a denúncia será julgada no dia 13 de dezembro. Caso sejam condenados, Adriano e Júlio César poderão pegar de dois meses a um ano de prisão.
O episódio ocorreu quando o ex-jogador da Seleção Brasileira retornava de uma boate com o segurança e quatro mulheres no carro. Adriano exibia a arma de Júlio César quando, inesperadamente, disparou no dedo indicador da mão esquerda de Adriene, que precisou realizar duas cirurgias.
"Inerte diante das brincadeiras feitas pelo denunciado, Adriano com a arma de fogo, o primeiro denunciado Julio, permaneceu negligenciando o risco de lesão que tal comportamento poderia causar", explica o texto da denúncia.