Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB), que lideram as buscas, chegaram logo cedo ao local onde foi encontrado o bimotor desaparecido há pouco mais de um mês no sudoeste do Pará. Os militares fizeram o percurso a pé, já que o acesso até o ponto é complicado. A FAB informou que a partir das informações de alguns garimpeiros, uma equipe terrestre encontrou os destroços.
A caminhada até o local leva aproximadamente 30 minutos, mas não é possível enxergar do alto. Somente quando as equipes retornarem, a Aeronáutica vai divulgar mais informações sobre o estado em que a aeronave foi encontrada. A FAB também não confirma informações sobre as vítimas ainda.
Desaparecimento
O bimotor desapareceu no dia 18 de março, após o último contato do piloto e a acusação dos radares, aproximadamente 29 km à nordeste de Jacareacanga. A aeronave levava as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima, funcionários Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde e o piloto Luiz Feltrin de Itaituaba para Jacareacanga. Eles iriam substituir outro grupo que prestava serviço em uma aldeia Munduruku, na região.
Em dois dias de buscas, a FAB já havia sobrevoado toda a aérea estimada em que o avião poderia ter caído, o trajeto foi estendido, mas nenhuma pista foi encontrada. Além das buscas aéreas, voluntários, moradores de Jacareacanga, funcionários do Distrito Sanitário Indígena e indígenas da tribo Munduruku compuseram a equipe. As buscas foram prejudicadas também pelas condições climáticas desfavoráveis de chuva e forte nevoeiro.
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