"Além do Horizonte", nova novela das 19h, vai se passar na selva amazônica

Cristina Padiglione - Agência Estado
Publicado em 15/10/2013 às 12:12.Atualizado em 20/11/2021 às 13:21.

Gente que desaparece. Comunidade alternativa. Sociedade regida com código de normas muito particular. O mundo secreto da próxima novela das 19 horas justifica o título "Além do Horizonte", primeiro folhetim assinado por Marcos Bernstein e Carlos Gregório. No lugar das manjadas locações internacionais que costumam enaltecer os primeiros capítulos de uma novela na Globo, um cenário amazônico se impõe desta vez, o que implica gravações in loco e cidade cenográfica no Projac, com direito a palafitas, reproduzindo cidade e comunidade vizinhas a uma selva cheia de mistérios.

"A ideia começou com pessoas que procuram lugares míticos, a Atlântida, o Eldorado, ou lugares onde elas possam ser felizes: o quão longe você é capaz de ir para buscar a felicidade, algo diferente do seu dia a dia, que você acha que não te preenche?", questiona Bernstein, que traz no currículo a minissérie "A Cura" e o filme "Central do Brasil", ambos com João Emanuel Carneiro.

"Na nossa novela, as pessoas são capazes de largar tudo e desaparecer sem deixar notícias nem pistas", diz Bernstein. Tanto ele quanto Gregório - ambos trabalharam juntos como colaboradores da novela "A Vida da Gente", de Lícia Manzo - rebatem a concepção de que sua trama é uma espécie de "Lost", série americana que mobilizou fãs pelo mundo todo. "Nós não assistimos nada do 'Lost'", diz Gregório. "Eu assisti a um capítulo e meio, não me pegou, ainda que a ideia seja boa", completa Bernstein.

A novela aqui começa com dois jovens que largam suas famílias. Uma deixa pistas ao namorado, mas ele não quer embarcar nisso. Ela avisa que está indo em busca de sua felicidade. Um outro personagem simplesmente desaparece, mas a família entra em parafuso, porque uma tia sua já sumiu anos atrás. E a narrativa acompanha a trajetória dessas personagens que deixam o Rio de Janeiro em busca de outro universo.

"A gente acompanha o sumiço e a jornada deles para ir a algum lugar que a gente não sabe qual é, mas não vai demorar muito para a gente (telespectador) saber - no primeiro mês, a gente já saberá: o grande mistério não é para onde eles vão, mas como vão, por que vão, qual a reação de quem fica e de quem chega lá. É muito mais isso do que ‘que lugar é esse?’", explica Bernstein. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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