Amante de Petraeus não enfrentará processo por perseguição a socialite

Folhapress
18/12/2012 às 21:28.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:45

SÃO PAULO - Promotores federais afirmaram nesta terça-feira (18) que não irão processar Paula Broadwell, biógrafa do ex-chefe da CIA David Petraeus, que se demitiu do cargo após ter revelado o caso extraconjugal que ambos mantiveram. E-mails anônimos mandados por Broadwell para Jill Kelley, uma socialite de Tampa, Flórida, que conhecida Petraeus, deflagraram a investigação do FBI que acabou tornando público o caso.

As mensagens de Broadwell para Kelley tinham tom de ameaça e estariam relacionadas ao envolvimento amoroso entre os dois. "Após a aplicação de jurisprudência relevante aos fatos particulares deste caso, o Escritório de Advocacia dos EUA do Distrito Central da Flórida decidiu não avançar em um caso federal a respeito dos supostos atos de "cyberstalking' [perseguição virtual] envolvendo Paula Broadwell", afirmou, em nota, o escritório.

Broadwell também se encontrava sob investigação por suspeita de ter tido acesso a materiais confidenciais, mas o escritório não esclareceu se esta linha ainda permanece em aberto. "Nosso escritório não pode comentar nada não que não esteja em nosso comunicado sobre a investigação de "cyberstalking', disse uma porta-voz da promotoria em Tampa.

 Um outro porta-voz, do Departamento de Justiça. em Washington, também se recusou a comentar sobre a continuidade da investigação sobre os documentos secretos.

Agentes do FBI encontraram uma quantidade relevante de informações confidenciais no computador pessoal de Broadwell durante buscar em sua casa, com a sua autorização, realizadas em novembro. Tanto ela quanto Petraeus, no entanto, afirmaram em depoimentos que eles jamais haviam trocado informações do tipo.

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