Ambulantes lucram com vendas de abacaxis durante o período de votação

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
Publicado em 15/11/2020 às 09:07.Atualizado em 27/10/2021 às 05:02.
 (Paulo Henrique Silva)
(Paulo Henrique Silva)

Alisson Ribeiro não para. Em cima de um caminhão recheado de caixas de abacaxi, em frente ao colégio Sagrado Coração de Maria, na Serra, região Centro-Sul da capital, ele aproveita o movimento de eleitores para faturar.

Ele é de Matosinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde ajuda o tio num espaço onde comercializam frutas. Em dia de eleição, eles armam o ponto de vendas com dois veículos. Sempre em frente ao Sagrado Coração de Maria, pertencente à 35ª zona eleitoral.

"É quatro por R$ 20", avisa a quem passa. Eles chegaram cedo,  para aproveitar o grande número de votantes idosos. "São eles que compram mais ", assinala.

Expectativa do ambulante é vender cerca de 2 mil abacaxis neste pleito

Januário Ribeiro, um dos compradores, explica que a venda em cima de caminhões com a fruta já preparada para comer remete a um hábito antigo, de quando carrinhos vendiam frutas descascadas geladas, como laranja e melancia. "Hoje é raro ver isso", lamenta. 

Ribeiro trouxe cerca de duas mil unidades de abacaxi e espera vender tudo ao final da votação, apesar de dizer que o movimento está mais fraco este ano.

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