JUIZ DE FORA - Os candidatos a Prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata, escolheram votar cedo, neste domingo (7). Otimistas, Bruno Siqueira (PMDB), Custódio Mattos (PSDB) e Margarida Salomão (PT) afirmaram que a campanha no primeiro turno foi “imprevisível” por conta do movimento criado pelas últimas pesquisas realizadas na cidade. De forma geral, eles elogiaram o primeiro turno do pleito.   Bruno Siqueira chegou à seção onde vota acompanhado da mulher, Daniela Siqueira, do vice, Sérgio Rodrigues, do pai Marcello Siqueira e de centenas de cabos eleitorais. Confiante, Bruno dá como certo o seu nome na disputa no segundo turno. “Agora, nós vamos para o segundo turno para continuar mostrando nossas ideias, propostas para a cidade, tudo a partir de sugestões dos eleitores.”    Nas últimas pesquisas eleitorais, uma reviravolta colocou Bruno Siqueira em empate técnico com a petista Margarida Salomão. A ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora liderava o ranking. Pouco depois de votar, ela afirmou que o “acolhimento” do eleitor durante a campanha lhe dá a certeza de permanecer na disputa. A petista prometeu mudança na estratégia de campanha para o segundo turno das eleições. “É lógico que vamos precisar construir um discurso que vai nos levar à vitória”. Ela fez questão de falar que numa eventual administração, terá a função de reorganizar o poder público. “A administração municipal está comprometida por conta da desorganização e do desmonte que sofreu nos últimos anos. Evidentemente isto compromete os serviços públicos.”   O prefeito Custódio Mattos, candidato à reeleição pelo PSDB, aposta na “instabilidade” do eleitor para garantir sua presença na próxima fase do pleito. O tucano sempre enfrentou o maior percentual de rejeição dos eleitores, de acordo com as pesquisas. No entanto, ele acredita que conseguiu reverter este quadro nos últimos dias de campanha. “Nós conseguimos perceber que o eleitor tem deixado para escolher na última hora. E ontem (sábado) percorremos alguns bairros e percebemos uma mudança de atitude das pessoas em relação a minha presença. Então, nossa ansiedade é grande.”   Laerte Braga (PCB), Victória Mello (PSTU) e Marcos Paschoalin (PRP) também optaram por votar pela manhã. Os três acreditam que conseguiram demonstrar a possibilidade de estruturar uma administração pública “voltada para o trabalhador”. No entanto, classificaram o processo sucessório como “desigual” por conta da pressão “financeira” exercida pelos outros concorrentes. Todos os candidatos devem permanecer em casa durante a tarde à espera do resultado da votação.   

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