Após entrevista, advogado alega que primo de Bruno não precisa de defesa

Thais Mota - Hoje em Dia
Publicado em 26/02/2013 às 22:35.Atualizado em 21/11/2021 às 01:23.
 (TV Globo)
(TV Globo)

O advogado Eliézer Jônatas de Almeida disse nesta terça-feira (26) que não deixou a defesa de Jorge Luiz Rosa Sales (como publicado anteriormente pelo Hoje em Dia) e criticou a imprensa ao abordar o caso. Segundo o defensor, o primo do ex-goleiro Bruno Fernandes não tem mais causa ou defesa a ser feita porque o processo pelo qual respondia já foi extinto e sua dívida com a sociedade foi quitada durante o período de dois anos e dois meses em que cumpriu medidas socioeducativas pela participação do sequestro da ex-modelo Eliza Samúdio. 

Eliézer Jônatas contou que tinha uma procuração assinada pelo próprio Jorge que o autorizava a representá-lo em caso de necessidade, mas não tinha defesa a ser feita em seu nome. Mas agora, após uma entrevista concedida ao programa Fantástico, da Rede Globo, no último domingo (24), o advogado informou que preferiu não mais representar o jovem.
 
Segundo o advogado, Jorge Luiz sequer comentou que teria sido procurado pela produção do programa. "Ele não quis participar ao advogado dele sobre o assunto. Deveria questionar: "Eu devo participar? Devo ficar calado? Ele concedeu aquela entrevista sem o meu conhecimento e sem minha orientação, mesmo sabendo que todo acesso a mim", relatou.
 
O defensor ressalta ainda que tinha com Jorge uma relação de pai e filho e que, por várias vezes, esteve na unidade onde ele cumpria medida socioeducativa para conversar com o jovem e aconselhá-lo. "Tratei esse menino como se fosse meu filho, mas se ele se sente homem o bastante para assumir uma responsabilidade como esta (se referindo à entrevista) ele deve arcar também com as consequências", completou. 
 
Ainda segundo Eliézer, mesmo após ter anunciado que não seria mais advogado do jovem, ninguém da família do Jorge o procurou. O primo do goleiro será uma das testemunhas, arroladas pela defesa do goleiro Bruno e pelo Ministério Público Estadual (MPE), que irá depor no julgamento do caso Bruno, que tem início no próximo dia 4, no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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