Após forte nevasca, cidade de Nova York tenta retomar normalidade

Folhapress
22/01/2014 às 16:54.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:31
 (Stan Honda)

(Stan Honda)

SÃO PAULO - Nova York amanheceu nesta quarta-feira (22) com normalidade quase total após a forte nevasca que atingiu a cidade na terça-feira (21), com precipitações de 15 horas seguidas, que, no entanto, não causaram transtornos de grande importância, embora as autoridades não recomendem que as pessoas dirijam.    A constante ação de máquinas para remover a neve nas ruas com milhares de operários públicos e privados nas calçadas evitou que o acúmulo entre 15 e 28 cm chegasse a ser um problema sério.    O prefeito da cidade, Bill de Blasio, recomendou nesta quarta-feira que os cidadãos não conduzam seus automóveis por motivos de segurança e para facilitar o trabalho dos máquinas para remover a neve. "Não usem as estradas se for possível e nos deixem fazer nosso trabalho. Se há transporte público disponível, não conduzam", disse De Blasio em breve declaração.    Todas as instituições públicas (escolas, Prefeitura, tribunais) e privadas estão abertas, incluindo a sede das Nações Unidas, a primeira instituição que costuma fechar quando há problemas climáticos.    Os transportes públicos funcionam perto da regularidade habitual e todos os ônibus estão equipados com correntes, enquanto os trens adotaram uma frequência reduzida.    Nesta quarta-feira, mais de 2 mil voos foram cancelados ou atrasados, segundo o FlightAware.com. O aeroporto de LaGuardia, em Nova York foi o mais atingido.    Depois da nevasca, um intenso frio atingiu a cidade, com mínimas para esta quarta de -14ºC, que pode chegar até -25ºC por causa do vento.    Por isso, De Blasio recomendou que as saídas ao ar livre sejam "as mais curtas possíveis".    As coisas são mais complicadas nos condados dos arredores da cidade, onde algumas escolas fecharam ou atrasaram a abertura.    Isso aconteceu em Nova Jersey, que sofreu as piores nevascas (até 34 centímetros em alguns pontos), e também na vizinha cidade da Filadélfia (Pensilvânia).    Transtornos    Na terça-feira (21), Nova York e Washington registraram um acúmulo histórico de neve em um único dia, uma situação que obrigou o fechamento de escritórios do Governo Federal, escolas, além do cancelamento de mais de 3 mil voos.    O famoso Central Park de Nova York ficou coberto com a maior quantidade de neve de sua história: 27 cm, de acordo com a agência Reuters.    Segundo a agência Efe, o recorde anterior foi em 2001, quando a cobertura de neve chegou aos 15,2 cm.    As condições meteorológicas obrigaram que os estados de Nova York, Nova Jersey e Delaware declarassem situação de emergência, enquanto áreas de Pensilvânia, Maryland, Virgínia e Virgínia Ocidental permanecem em alerta.    O recorde de neve da tempestade foi de 40.1 cm em Manalapan, em Nova Jersey, de acordo com o serviço de meteorologia.    Os meteorologistas preveem que a nevasca deverá diminuir em boa parte do nordeste ao longo desta quarta, mas a onda de frio polar deverá permanecer até a sexta-feira.    A onda de frio é causada por uma frente fria polar que afeta toda a área compreendida entre a Carolina do Norte (sudeste) e o sul da Nova Inglaterra (nordeste).

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