Um gerente de tecnologia da informação de 35 anos foi agredido por volta das 3 horas de domingo (16) quando caminhava pela Lapa, na zona Oeste da capital paulista, após sair de uma boate. Na quarta-feira (19), ele afirmou no 7.º Distrito Policial que foi agredido por ser homossexual. Ainda não há pistas dos responsáveis.
A vítima - que teve um osso da face fraturado e levou seis pontos - contou que foi perseguida por quatro homens, em dois carros, e agredida perto de um posto de gasolina da Rua Emilio Goeldi. Um amigo que estava com ele ainda tentou fugir.
Para o gerente, não há dúvida de que foi ataque homofóbico. "Não estava fazendo nada demais. Um deles já desceu do carro gritando: Corre, viado, a gente vai te matar. Um deles me agrediu mais, com barra de ferro. Era alto, branco, forte, mas não aparentava ser skinhead."
O gerente mora há 10 anos em São Paulo e diz que nunca passou por situação parecida. "Me sinto inseguro. Nunca imaginei ser agredido assim, por nada, na rua." Ele afirmou que vai mudar seus hábitos. "Vou preferir ir a baladas com manobristas, para não ter de andar até o carro."
Segundo o delegado Rubens Barazal, a polícia investiga se o caso foi homofobia ou "um conflito que acabou em lesões corporais". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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