Após tumulto com chilenos, segurança é reforçada no Maracanã

Wallace Graciano - Enviado Especial
Publicado em 22/06/2014 às 11:52.Atualizado em 18/11/2021 às 03:06.
 (Wallace Graciano)
(Wallace Graciano)
RIO DE JANEIRO – Mesmo quem portava ingressos ou credenciais de acesso ao duelo entre Bélgica e Rússia, válido pela segunda rodada do Grupo H da Copa do Mundo, teve dificuldades para chegar aos arredores do Maracanã, na manhã deste domingo (22). Após o incidente da última quarta-feira (18), quando torcedores chilenos invadiram o Centro de Mídia do local, a Fifa e o comando de segurança do Rio de Janeiro optaram por reforçar no perímetro que cerca o estádio Mário Filho. Para chegar ao templo do futebol, era necessário passar por, no mínimo, três revistas.
 
De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, são quase 700 oficiais a mais em relação ao duelo entre Chile e Espanha. Além deles, a Fifa conta com 1100 stewards (seguranças privados).  Eles estão espalhados pelo Maracanã e pelas avenidas que dão acesso aos arredores do estádio.
 
Como já era esperado, a segurança no acesso da imprensa ganhou uma atenção especial. Na última quarta, apenas dois policiais ficavam posicionados após a triagem eletrônica para controlar o fluxo de jornalistas, contando com o auxilio dos stewards.  Na manhã deste domingo, dezenas de oficiais foram deslocados para os arredores do Centro de Mídia. As grades que cercam o locam também foram reforças.
 
Um dos policiais, que não quis se identificar, afirmou que foi pedido rigor na vistoria de quem chegava para assistir ou trabalhar no duelo entre Bélgica e Rússia. Ao ser questionado se poderia ser excessiva essa quantidade de triagens, ele confessou que sim, mas brincou: “ao menos você pode ficar tranquilo, não terá nenhuma outra invasão no Centro de Mídia hoje”.
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