ALPHAVILLE (SP) – Depois de apresentar no Brasil, em 2009, o jipinho Tiggo, a Chery levou cinco anos para mostrar ao consumidor brasileiro a versão automática do seu SUV – que promete ser o mais barato do Brasil, partindo de R$ 57.990.

O mercado de SUVs compactos não para de crescer no Brasil. Os “jipinhos” parecem mesmo ter caído na graça do consumidor brasileiro. Basta ver a Honda com o Vezel (jipinho do Fit que pode-se chamar HR-V no Brasil) e a Hyundai se preparando para mostrar o ix25 no Salão de Pequim, em abril, com estreia por aqui no Salão de SP.

Claro que os chineses estão longe de ter a força das japonesas e sul-coreanas, mas estão buscando seu lugar ao sol. Depois do Lifan X60 e do Chery Tiggo reestilizado, apresentados nos últimos anos, chega ao Brasil o Tiggo AT, com transmissão automática, fabricado no Uruguai.

E qual é o principal predicado do novo modelo da marca chinesa? É ele ser o SUV automático mais barato do mercado. Com preço a partir de R$ 57.990 na sua versão mais básica, o Tiggo AT pode chegar aos R$ 70 mil com todos os opcionais ofertados.

A nova transmissão automática QR425AHA foi desenvolvida pela Chery em conjunto com a divisão de motores Acteco. São quatro velocidades, com opção de trocas manuais e modo anti-patinação.

Na verdade, trata-se de uma transmissão muito simples. E o trabalho com o motor Acteco 2.0 16V a gasolina não se mostrou muito eficiente no pequeno teste-drive realizado nas ruas de Alphaville, entre Barueri e Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. O Tiggo AT sofre um pouco nas subidas e não apresenta retomada rápida. O nível de ruído transmitido ao habitáculo é alto. A direção é firme, bem equilibrada. Ao mesmo tempo, passa a sensação de leveza, considerado o peso de 1.400 quilos do carro.

Lá dentro, a posição de guiar é relativamente confortável. O problema é mais no espaço interno. Quem senta nos bancos traseiros pode sofrer se for um pouco mais alto.

(*) Viajou a convite da Chery.
 

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