ALEPPO - Pelo menos 11 soldados sírios morreram neste sábado (22) em combates e ataques rebeldes contra postos militares na região de Aleppo, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Além disso, cinco rebeldes da mesma família morreram nos combates violentos nas localidades de Orm e Kafar Jum, ao oeste da província de Aleppo. O  Observatório Sírio para Direitos Humanos projetou inicialmente que pelo menos 32 pessoas morreram hoje devido a violentos confrontos em todo o país.

Os rebeldes atacaram postos em Abezmo, onde uma mulher morreu em um bombardeio. As localidades que foram atacadas ficam próximas da fronteira com a Turquia. "Nesta região, o Estado não tem presença, com exceção dos centros militares e administrativos", afirmou Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH.

De acordo com Rahman, o regime de Bashar al-Assad quer evitar a qualquer custo que os rebeldes consigam conectar esta área da província de Aleppo com a província de Idleb, o que criaria uma grande região insurgente na fronteira com a Turquia, que apoia os opositores. Ainda na cidade de Aleppo foram registradas explosões durante a manhã. Os bombardeiros atingiram os bairros de Katergi, Shaar, Sakhur, Hanano, Arkub e Marje.

Aleppo é cenário de uma batalha crucial, que já dura dois meses. Também neste sábado, o Exército libanês acusou o rebeldes de sírios de um ataque contra um destacamento militar do país. "Pela segunda vez em menos de uma semana, uma força do Exército Sírio Livre (ESL) entrou durante a noite em Arsal (localidade libanesa) e atacou o destacamento do Exército libanês com grande número de homens armados, sem provocar feridos entre os soldados", afirma um comunicado militar.

De acordo com a nota, os homens armados foram perseguidos e fugiram em direção às montanhas e vilarejos na fronteira.

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