Ataque terrorista em Bagdá deixa 165 mortos; EI reivindica autoria

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Hoje em Dia - Belo Horizonte
03/07/2016 às 14:27.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:09

(AFP / Haidar HAMDANI)

Ao menos 165 pessoas morreram e 168 ficaram feridas neste domingo (3) em dois atentados terroristas em Bagdá, capital do Iraque informaram autoridades iraquianas. Entre os mortos, estão 25 crianças.


A bomba explodiu pouco depois da meia-noite (horário local) em uma área comercial lotada no distrito central de Karada, de acordo com uma fonte da polícia. Entre os mortos estão 10 mulheres e seis policiais. Pelo menos 12 outras pessoas ainda estão desaparecidas.

O ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, ocorreu na sequência de uma série de vitórias do governo iraquiano contra os extremistas, incluindo a captura de Fallujah.

Karada é uma importante área comercial com lojas de roupas e joias, restaurantes e cafés, e estava lotada de clientes com a proximidade do feriado de Eid al-Fitr, na quarta-feira, que marca o fim do Ramadã. A maioria das vítimas estava dentro de um shopping de vários andares, onde dezenas de pessoas morreram queimadas ou sufocadas, segundo a polícia. Foi o ataque mais violento no Iraque desde julho de 2015.

Tal como ocorreu com muitos ataques anteriores, o Estado Islâmico rapidamente assumiu a responsabilidade pelo atentado em um comunicado publicado online, dizendo ter como alvo muçulmanos xiitas. O comunicado foi postado em um site militante comumente usado por extremistas.

Em outra parte em Bagdá, uma bomba explodiu no bairro de maioria xiita Shaab, matando cinco pessoas e ferindo 16, conforme outro policial. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Os números de vítimas foram confirmados por fontes da área de saúde, que falaram sob condição de anonimato. Tanto os oficiais de segurança quanto os de saúde falaram sob condição de anonimato porque não estão autorizados a falar com a imprensa.

Os ataques em Bagdá ocorrem pouco mais de uma semana depois que as forças iraquianas declararam a cidade de Fallujah "totalmente liberada" do controle do EI. Fonte: Associated Press.

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