A agência estatal de notícia da Síria (Sana), informou nesta quinta-feira (13) que a explosão de uma bomba perto de uma escola, localizada num subúrbio de Damasco, matou 16 pessoas, a maioria mulheres e crianças. Já a explosão de um carro-bomba em outra localidade próxima à capital síria, Jdaidet Artuz, deixou oito civis mortos, também mulheres e crianças. As informações sobre os ataques partiram da Sana, agência estatal de notícias do governo, e da televisão estatal.
A primeira explosão, ocorrida no subúrbio de Qatana, sudoeste da capital, faz parte da mais recente onda de ataques semelhantes no interior e nas proximidades de Damasco. Segundo o governo, pelo menos 25 pessoas morreram vítimas dessas ações no últimos dois dias.
Embora ninguém tenha assumido a responsabilidade pelos ataques, o fato de que alguns deles têm como alvo prédios governamentais, que resultaram na morte de autoridades, sugere que os rebeldes que não podem confrontar diretamente as forças de Assad em Damasco estão recorrendo a outros meios.
O governo diz que os ataques a bomba são realizados por terroristas, a forma escolhida pelas autoridades para se referir aos combatentes rebeldes.
No primeiro ataque desta quinta-feira, um carro estacionado explodiu nas proximidades de uma escola numa área residencial de Qatana, subúrbio residencial localizado a sudoeste da capital, informou a Sana. As informações divulgadas pela agência de notícias citam médicos de hospitais próximos ao local do ataque dizendo que 16 pessoas foram mortas, dentre elas sete crianças e "várias" mulheres. As fontes disseram também que dezenas ficaram feridas. Já o ataque em Jdaidet Artuz, confirmado pelo Observatório Sírio pelos Direitos Humanos (grupo opositor sediado em Londres) informa que oito pessoas foram mortas, e maioria mulheres e crianças. O Observatório, contudo, informou que quatro pessoas, e não oito, foram mortas no ataque.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.