SÃO PAULO - Os bancários definiram neste domingo (21) as reivindicações da categoria junto à Fenaban (braço jurídico da Febraban, a Federação Brasileira de Bancos), que incluem reajuste salarial de 11,93% (reposição da inflação projetada de 6,6% e aumento real de 5%) e piso de R$ 2.860,21, o salário mínimo estipulado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
As propostas foram fechadas neste domingo, último dia da conferência nacional da categoria, realizada em São Paulo, e devem ser entregues aos bancos em 30 de julho.
Além de reajuste salarial e do piso, os bancários exigem também participação nos lucros de três salários-base e parcela adicional fixa de R$ 5.553,15.
Outra reivindicação da categoria é aumentar o valor de vales refeição e alimentação para R$ 678, o equivalente a um salário mínimo. Eles também pedem a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores negros.
Em nota, Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, diz que "não é justo que os executivos de bancos ganhem até R$ 8 milhões ao ano enquanto os trabalhadores tenham piso de R$ 1.519,00".