Belo Horizonte recebe hoje e amanhã o III BioBrasil 2006 - Congresso internacional de biotecnologia. O evento irá atrair cerca de 500 empresários e estudiosos da área, um dos setores que mais cresce no Brasil. A informação é do Sebrae.
- O setor vive um bom momento em todo o mundo, com novas descobertas. No Brasil, o receio da população por causa de produtos polêmicos como os transgênicos e as pesquisas com células-tronco diminuiu. As pessoas entendem melhor do que se trata e pressionam por melhorias - afirma o presidente da Fundação Biominas, Eduardo Emrich Soares.
Entre 2001 e 2004, o número de empresas do setor em Minas aumentou em quase 30% e o faturamento delas em 32%.
- Observamos que esse crescimento vem sendo mantido - observa o presidente da Biominas.
O Estado abriga três importantes pólos, um na região metropolitana de Belo Horizonte, outro no Triângulo Mineiro e um na Zona da Mata, em Viçosa. Juntos, eles representam quase 80% da indústria de biotecnologia brasileira.
É o maior evento da bioindústria no Brasil, traz uma grande exposição para o pólo de Belo Horizonte e para Minas, diz o presidente da Biominas. A entidade é uma das organizadoras do evento, junto com o IEL - Instituto Euvaldo Lodi, Sindusfarq-Sindicato das indústrias de produtos farmacêuticos e químicos para fins Industriais no Estado de Minas Gerais, Sebrae e Abrabi-Associação brasileira das empresas de biotecnologia. Além disso, o evento também será uma grande oportunidade de negócios.
- Teremos empresários de todo o Brasil e de outros países.
Um estande representando 23 empresas do pólo da região metropolitana de Belo Horizonte estará no evento e uma missão com outros 21 empresários do pólo do Triângulo Mineiro também está sendo organizada.
Além do Congresso, os empresários também irão participar do encontro de negócios Al-Invest BioBrasil 2006.
- É uma oportunidade de divulgação qualificada dos pólos, informa a coordenadora dos projetos de Biotecnologia do Sebrae em Minas, Simone Mendes.
O encontro é organizado pelo Centro internacional de negócios da Fiemg - Federação das indústrias de Minas Gerais.
Segundo Eduardo Emrich Soares, o ambiente tem se mostrado favorável ao desenvolvimento dessas empresas. O governo está mais preocupado em criar mecanismos de investimento e os investidores também têm mostrado disposição, afirma.
Segundo ele, os trabalhos de várias entidades de apoio em Minas também tem tido resultados positivos.
- Há uma sinergia entre instituições como a Biominas, o Sebrae e a Fiemg que cria um bom meio para o crescimento do pólo, conclui.