A BMW acaba de lançar no Brasil a segunda geração do utilitário-esportivo (SUV) X1, que finalmente ganha porte de jipinho urbano. Com produção na unidade de Araquari (SC) prevista para março, a BMW decidiu importar um lote até que a fábrica catarinense inicie o abastecimento do modelo.
Mas nem todo mundo ficou feliz com o novo X1. Isto porque o jipinho alemão perdeu sua tração traseira na versão básica (SDrive 20i), passando a contar com o mesmo sistema de tração da minivan Série Active Tourer. Mas como se trata de um automóvel utilizado quase que exclusivamente em vias urbanas, a tração dianteira não compromete em desempenho. O motor é mesmo 2.0 de 192 cv do X1 anterior. Mas, se isso for um empecilho, a versão topo de linha (X1 XDrive 25i Sport), foi mantida a tração integral.
Partindo de R$ 167 mil, o X1 trouxe melhorias consideráveis de espaço interno, uma vez que ficou mais largo, mais alto e com melhor distribuição de espaço. A lista de equipamento conta com ar-condicionado digital, revestimento em material sintético, sistema de entretenimento com GPS, leitor de CD/MP3, sistema Connected Drive e monitoramento de tráfego em tempo real.
Na versão intermediária, X1 SDrive 20i X Line, de R$ 180 mil, ele inclui teto solar panorâmico e retrovisores com memória de ajuste. Já na topo X1 XDrive 25i Sport (R$ 200 mil) a potência salta para R$ 231 cv, além da tração nas quatro rodas.
Mas o jipinho alemão peca por não oferecer itens, que são disponíveis na Europa, como o controle de cruzeiro adaptativo, que monitora os veículos à frente e equaliza a velocidade e a distância automaticamente.