O presidenciável Jair Messias Bolsonaro (PSL) esteve em Belo Horizonte nesta quarta-feira (15) para um encontro com pastores evangélicos das 150 maiores igrejas cristãs do Brasil. O evento, fechado para o público, aconteceu em um hotel do bairro Belvedere, região Centro-Sul da capital.
Na oportunidade, ele foi sabatinado pelos presentes e respondeu a perguntas sobre aborto e casamento homoafetivo, temas sobre os quais tem posicionamento contrário. O candidato disse que está usando escolta da Polícia Federal (PF) até para ir à padaria porque corre risco de morte.
“Esse carro que eu estou andando é da PF. Eu estou andando porque é lei. Não estou usando nada ilegal. Até para eu ir na padaria, determinaram, como capitão do exército, que eu vá na padaria com eles. Segundo estudo que eles fizeram, em um possível risco de morte, o nível máximo sou eu”, disse.
Sobre a campanha política que começa nesta quinta-feira, 17, o presidenciável disse que não precisa de palanque, já que é “notícia”. Ele brincou com os 15 segundos aos quais terá direito no horário eleitoral de rádio e televisão. Inicialmente, seriam apenas 8 segundos.
Ainda sobre a campanha, Bolsonaro afirmou que o ex-presidente Lula, que está em primeiro lugar nas pesquisas, não é capaz de transferir tantos votos quanto pensa. Os petistas esperam que ele possa transferir o potencial para o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que vai assumir seu lugar se ele for impedido de concorrer.
Na terça-feira, 14, os candidatos Geraldo Alkmin (PSDB) e Marina Silva (Rede)também foram sabatinados pelos pastores evangélicos.
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