(Marcelo Camargo / Agência Brasil)
O Brasil investiu 38 bilhões de dólares em hardwares, softwares e serviços no ano passado, aumento de 4,5% em relação a 2016, segundo dados – divulgados nesta quarta-feira em São Paulo - da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).
Com o resultado, o país ocupa o nono lugar no ranking mundial, perdendo apenas para Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Índia.
Para a associação, o resultado está em linha com a expectativa de melhora do mercado e indica um maior grau de maturidade nos investimentos em tecnologia.
A entidade observa aumento da preocupação dos executivos em manter a eficiência operacional em suas operações, tornando processos mais ágeis e eficientes para manutenção da competitividade.
Dados do mercado
O mercado é dominado pela produção de hardware (51,2%), seguido pelos serviços (27,4%) e software (21,4%).
O Sudeste é a região mais importante para o segmento, respondendo por 61,4%. Em seguida, estão Sul (13%), Centro-Oeste (10,8%), Nordeste (10,3%) e Norte (4,5%).
A utilização de programas de computador desenvolvidos no país, aí incluídos softwares feitos sob encomenda, respondeu por 32% do investimento.
O país tem, atualmente, cerca de 17 mil empresas dedicadas ao desenvolvimento, produção e distribuição de software, além da prestação de serviços no mercado nacional.
Considerando as 5.138 empresas que atuam no desenvolvimento e produção de software, cerca de 95,5% podem ser classificadas como micro e pequenas empresas, com até 99 funcionários.
Mais da metade dos usuários desse mercado de Tecnologia da Informação, 55%, é composta por empresas dos setores de serviços, telecomunicações, finanças, indústria e comércio.
Dispositivos
A preferência do uso de smartphone pelos brasileiros foi comprovada pela pesquisa. Entre os dispositivos, 84,6% são smartphones, 6,5%, tablets, 5,9%, notebooks e 3% são computadores desktop.
Em unidades, houve crescimento 21,6% no número de notebooks no ano passado em relação a 2016.
Registrou-se alta de 8,1% de smartphones, de 5,3% de desktops e queda de 4,8% emtablets.