Cabral nega relação de ocupação de comunidade com visita do papa

Agência Brasil
29/04/2013 às 16:05.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:16
 (Elza Fiúza)

(Elza Fiúza)

RIO DE JANEIRO - O governador do Rio, Sérgio Cabral, negou nesta segunda-feira (29) que a ocupação da Comunidade Cerro-Corá, na zona sul da cidade, pela polícia tenha relação com a visita do papa Francisco e a Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerão em julho. No local, será instalada a 33ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que terá 190 policiais.

"Essa ocupação já estava prevista há muito tempo, nós estamos resgatando mais de 40 anos de abandono, e iremos receber o papa com muito carinho e emoção para realizarmos um grande evento na nossa cidade".

Ele avaliou ainda como positiva a operação. "A comunidade sofria pelo alto nível de tensão que imperava diante do poder paralelo que ali se instalava e também por abrigar os bandidos que praticavam qualquer tipo de crime em toda região da zona sul. Este trabalho da polícia é muito estratégico, é o conjunto de ações que nós esperamos implantar em todo estado", disse Cabral, que se reuniu com autoridades estaduais de segurança.

Os policiais ocuparam a comunidade - próxima ao Corcovado, onde fica o Cristo Redentor - em 30 minutos, sem enfrentar resistência. A operação teve início por volta das 5h e foi concluída às 5h30. Cerca de 420 homens do Batalhão de Operações Especiais, do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães, do Grupamento Aéreo e Marítimo e policiais do 1º Comando de Policiamento de Área da Polícia Militar partciparam da operação. Os agentes encontraram uma mochila próxima a um terreno baldio, com três tabletes de cocaína, além de carregadores e munições. Ninguém foi preso.

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