Caem 13% da área plantada na safra das águas

Jornal O Norte
24/11/2006 às 12:12.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:44

O primeiro levantamento para a safra agrícola 2006/07 foi realizado de 1 a 25 de setembro pelo IEA - Instituto de Economia Agrícola e pela Cati - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. À época do levantamento, a área ocupada com os sete principais produtos no plantio das águas indicou decréscimo de 13,1%, comparativamente ao ano agrícola 2005/06, passando de 1,68 milhão para 1,46 milhão de hectares. Destaque para o algodão, com queda de 25,2% e a soja com 20,1%.



Conforme noticiou o Cruzeiro do Sul, com a redução em 25,2% para a área de algodão, deverá ter 40,6 mil hectares plantados, apesar da recuperação dos preços pagos aos cotonicultores. O plantio de feijão das águas deverá ocupar 6,4% a menos de área em 2006/07 no Estado, atingindo 68 mil hectares, porém nos municípios produtores tradicionais a área ocupada com feijão praticamente se mantém nos mesmos níveis da safra passada. Os produtores do sudoeste paulista, região que representa 67% da área plantada no Estado, voltaram a investir na cultura, após a invasão da soja em safras anteriores, que atualmente tem atravessado período pouco favorável por conta dos preços baixos e da incidência da ferrugem asiática.

A intenção de plantio da área de milho (safra de verão) era de 7,8% menor que a da safra passada, em função da seca que acometia o Estado na época de plantio, e também devido às dificuldades do produtor em obter crédito. Este quadro pode ter sido revertido, pois há indícios de melhora dos preços pagos aos agricultores e redução no custo de produção por conta do recuo dos preços de adubo e defensivos. Essa conjuntura está reforçada por expectativas de possível aumento na demanda do grão, motivado pela retomada das exportações brasileiras de frango e crescimento das importações americanas de milho usado para produção do etanol.

Já a produção de laranja na safra agrícola 2005/06, em São Paulo,foi estimada em 348,4 milhões de caixas (40,8kg), com queda de 1,1% em relação à passada. A área ocupada com laranja decresce 1,8%, registrando 659,6 mil hectares, justificada principalmente pela diminuição da área produtiva nos sete primeiros anos de 2000. O levantamento completo está disponível no www.iea.sp.gov.br. (com informações do Cruzeiro do Sul)

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