Parece enredo de novela. O desaparecimento de Dana Fitscherova, de nacionalidade tcheca e conhecida em todo o Brasil como Dana de Teffé, guarda similaridades com o sumiço da modelo Eliza Samudio. A socialite desapareceu em 29 de junho de 1961, quando viajava de carro do Rio de Janeiro para São Paulo, em companhia do advogado Leopoldo Heitor Mendes, conhecido como “advogado do diabo”.
Ele foi contratado pela mulher para cuidar da separação e dos bens que Dana herdaria ao fim do casamento com um barão. Depois de constituído como advogado, Leopoldo passou a manter uma relação próxima com sua cliente.
Na noite de 29 de junho, ela aceitou uma carona do advogado, pois precisava viajar para São Paulo. Foi nessa viagem, pela Via Dutra, que a mulher desapareceu. Leopoldo apresentou a versão de que havia sido surpreendido durante a viagem por assaltantes, que, depois de roubarem pertences do casal, sequestraram Dana de Teffé. Ela nunca foi localizada.
Acusado de homicídio para ficar com a fortuna de Dana, o advogado foi a julgamento e acabou condenado. Nos primeiros meses de prisão, ele fugiu e, enquanto foragido, teve a sentença revista pela Justiça para a absolvição.
A história é similar ao caso Bruno em um aspecto jurídico fundamental: a acusação tenta condenar os réus sem a existência do corpo. Esse “detalhe” será o principal argumento a ser usado pela defesa.

http://www.hojeemdia.com.br/especiais/caso-bruno

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