Ceia mais econômica: Substituição de produtos pode baratear jantar no ano novo

Rafaela Matias
Publicado em 25/12/2018 às 18:57.Atualizado em 05/09/2021 às 15:44.

A virada do ano vem sempre recheada de delícias típicas, como carnes, frutas secas e castanhas. Mas, apesar de gostosa, a ceia é também uma das grandes responsáveis pelos gastos extras. O principal motivo é o aumento da demanda por esses alimentos, que elevam os preços nesta época do ano. Mas substituições e cuidados simples podem deixar o prato muito mais barato e, ainda assim, saboroso. 

O gastrônomo Vinicius Curtts identificou algumas estratégias que podem ajudar a economizar. A primeira delas é fugir do convencional e optar por carnes e peixes que estão com a procura mais baixa. “Copa-lombo, que é a parte mais nobre do porco, está mais barata que o pernil, só por causa da época”, afirma ele, orientando ainda a optar pela compra direta em açougues, que precisam de mais giro que os supermercados e acabam deixando os preços atrativos. 

Quem optar por peixe, pode trocar o bacalhau pelo salmão, encontrado por cerca de R$ 49,90 o quilo. “O bacalhau está na média de R$ 89,90. O salmão também é charmosíssimo e tem ótimas promoções no mês de dezembro”, garante. 

Outra dica é substituir a carne por opções de massas recheadas, como ravioli de ricota com espinafre, ou uma lasanha. As castanhas e amêndoas descascadas podem ser trocadas pelas versões com casca, que chegam a ser 30% mais baratas. Já no lugar dos vinhos importados, segundo o chef, pode entrar os espumantes nacionais. “Encontramos várias garrafas de boa qualidade por cerca de R$ 35, alguns até premiados”, afirma. 

Para as frutas, Herbert Luiz Santos, proprietário do Sacolão Real, diz que o melhor é optar pelas da estação e produzidas em Minas Gerais, que tendem a ser mais baratas. “Não precisamos ficar presos à ceia tradicional americana, que contempla produtos de inverno e que precisam ser importados. Podemos fazer uma mesa de Réveillon bem tropical, com ameixa, fruta-do-conde, melão e graviola, tudo o que vem do quintal de nossos fornecedores mineiros”, afirma, garantindo que os produtos locais chegam a ser 60% mais baratos. 

Santos ressalta ainda que o Verão é o esplendor da safra de uma fruta exótica que entrou recentemente na mesa do brasileiro: a Pitaya. “Ela é muito bonita, fica ótima para compor a mesa de Ano Novo. Estamos com altíssima produção desta fruta no Norte de Minas, por isso ela sai a R$ 9 o quilo”, diz. <EM></CW>

Outro passo importante, conforme o consultor financeiro Paulo Vieira, é pesquisar em diversos lugares para comparar os preços. “Além de trabalhar com artigos mais econômicos, é importante pesquisar bastante. Se você está acostumado a comprar em um supermercado da Savassi, por exemplo, vale a pena dar um pulinho no Mercado Central, que tem muita diversidade e preços melhores”.

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