Na manhã de domingo (14), o presidente Michel Temer se reuniu com ministros para avaliar o cenário econômico, as medidas para reduzir a inflação, a geração de empregos, além da reforma da Previdência. Na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou a nota do Brasil e justificou a decisão, entre outros fatores, pela demora do país em implementar reformas estruturantes. Participaram do encontro os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; da Fazenda, Henrique Meirelles; da Justiça, Torquato Jardim, e o subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, que substituiu o ministro Eliseu Padilha, que está de férias.
Contrariando a opinião
Apesar de as pesquisas mostrarem uma rejeição da população ao governo, durante conversa no palácio do Jaburu, o presidente Michel Temer disse acreditar que o eleitor brasileiro está cansado da confluência de crises “e vai querer a continuidade, a manutenção do nosso programa de governo, que está recuperando a economia e a tranquilidade. Ninguém quer aventura”. De acordo com o presidente, a população vai votar na “segurança e na serenidade” em outubro, o que ajuda a desenhar o perfil dos candidatos à Presidência com chances de vitória.
Sucessão presidencial
Cotado para compor dobradinha na corrida à sucessão presidencial nas próximas eleições, ao lado do governador Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não conta com a anuência do presidente Michel Temer, pelo menos nesse primeiro momento. Temer diz que prefere que o ministro continue na Fazenda a disputar a eleição. Ao que tudo indica, a simpatia do presidente está voltada para o deputado Rodrigo Maia junto com Alkmin.