A partir do segundo semestre, passear pelo centro de São Paulo deve ficar mais fácil. Pelo menos no que depender dos planos da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de turismo e eventos. Em parceria com o Ministério do Turismo, a empresa divulgou, na quarta-feira (27), a nova sinalização turística paulistana.
Serão três tipos de placas que apontarão direção, localização e 72 pontos atrativos da região central. As placas direcionais serão colocas em locais de distribuição de fluxos e devem indicar caminhos - a pé - para as áreas turísticas da capital.
Atendendo a reclamações de muitos turistas que vêm a São Paulo, também haverá placas informativas, instaladas em áreas de grande circulação, como praças e monumentos, com textos - em português e inglês - contando a história das atrações do entorno. Com uma novidade tecnológica: as placas terão QR Code, um código que, fotografado com o celular, dá acesso a um aplicativo com curiosidades, imagens internas, site e outras informações sobre o local, em português, inglês e espanhol.
"Imagino que, com isso, minha próxima viagem a São Paulo será mais interessante", diz o engenheiro americano Larry Maphis, de 42 anos. Maphis costuma visitar a cidade duas vezes por ano, a negócios. "No ano passado, resolvi caminhar pelo centro, mas fiquei surpreso com a dificuldade de entender as atrações", conta o engenheiro.
Orientação
Em 2007, a cidade ganhou 720 placas indicando 99 atrativos culturais - as placas "marrons". Naquela época, o foco era sinalizar os pontos turísticos para o trânsito de automóveis. "Agora vamos beneficiar aqueles que preferem conhecer a cidade a pé", explica o presidente da SPTuris, Marcelo Rehder. "Isso é importante não só para o turista. Também deve funcionar como indutor para que os próprios paulistanos visitem os pontos turísticos da cidade", diz Rehder.
O presidente da SPTuris lembra que a infraestrutura é fundamental para que São Paulo esteja mais bem preparada para atender os estrangeiros que devem visitar a capital paulista em grandes eventos, como a Copa do Mundo no ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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