Cervejas artesanais mineiras terão selo de identificação de origem e qualidade

05/07/2018 às 19:37.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:14

As cervejas artesanais mineiras ganharão, em setembro, selos com certificação da origem e da qualidade. É similar ao que ocorre hoje com os vinhos D.O.C. (Denominação de Origem Controlada). A medida consagra o polo cervejeiro mineiro, premiadíssimo no festival nacional deste ano. 

Segundo o superintendente do Sindicato das Indústrias e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SindBebidas), Cristiano Lamego, uma pesquisa feita pela instituição revela que a gastronomia mineira potencializa o sucesso da cerveja artesanal nascida nos horizontes das Gerais. “Nosso avanço em Minas se dá, além de outros fatores, pela ligação da gastronomia com a cerveja”, afirmou. 

Crescimento

As artesanais mineiras devem crescer, em produção e faturamento, nada menos que 19% neste ano. O índice tem duas explicações: a entrada em vigor do Simples para as cervejarias de pequeno porte e a Copa do Mundo. 
Conforme Lamego, com a possibilidade de aderir ao sistema tributário que onera menos as cervejarias, sobrou mais dinheiro para investir na produção e potencializar os lucros. 
Minas Gerais conta com 87 cervejarias artesanais. É o terceiro Estado com maior número, conforme o Ministério da Agricultura. Perde apenas para o Rio Grande do Sul (142) e São Paulo (124). Mas, em produção, registra o maior estoque: 1,5 milhão de litros ao mês. 

Corrida por convênios

O clima é de Copa para quase todos os servidores do Estado. Apesar do ponto facultativo, quem trabalha nas pastas de Planejamento e Gestão e de Governo terão hoje uma verdadeira maratona.
Encerra nesta sexta-feira o prazo estabelecido pela lei eleitoral para que o Estado firme convênios com os municípios. Desde o início da semana, prefeitos lotam gabinetes para fechar os projetos a tempo. Ontem, o governador Fernando Pimentel recebeu gestores do Sul de Minas. Claro, firmou convênio com alguns. 
Os convênios com municípios são, historicamente, uma das formas de “agradar” aos gestores municipais. Em ano eleitoral, é muita serventia ter municipalistas satisfeitos. Ainda mais em um cenário em que o governo tem feito constantes atrasos em repasses para as prefeituras.

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