Cesta básica está mais cara, segundo IPC

Jornal O Norte
01/12/2010 às 18:09.
Atualizado em 15/11/2021 às 06:45

Em novembro de 2010, a pesquisa de variação de preços realizada pelo setor do IPC Índice de Preços ao Consumidor do departamento de economia da Unimontes registrou, para as famílias com rendimentos entre um e seis salários mínimos, índice positivo de 0,63 pontos percentuais. Com esse resultado, o acumulado no ano é de 7,20%.

O trabalhador local, com renda bruta de R$ 510,00 (quinhentos e dez reais) utilizou, em novembro de 2010, 36,11% de seu salário para a compra dos treze produtos que compõem a cesta básica em suas respectivas quantidades. Essa cesta custou ao trabalhador R$ 184,15 (cento e oitenta e quatro reais e quinze centavos) em oposição a r$ 175,96 (cento e setenta e cinco reais e noventa e seis centavos) do mês anterior. 

Após a aquisição da cesta básica restaram ao trabalhador R$ 325,85 (trezentos e vinte e cinco reais e oitenta e cinco centavos) para as demais despesas, como moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, lazer, vestuário e transportes.

Com relação às horas trabalhadas no mês de novembro de 2010, foi necessário ao trabalhador despender de sua jornada de trabalho mensal 86h horas e 35 minutos, em oposição a 82 horas e 43 minutos do mês anterior, para adquirir os alimentos básicos à sua subsistência.

Dentre os treze produtos que compõem a cesta básica, as principais variações positivas ocorreram nos preços dos produtos: batata inglesa, 17,0%; carne bovina, 10,0%; tomate, 7,99%; açúcar, 6,02%; banana caturra, 4,95%; leite tipo C, 4,0%; e, café, 1,81%.

O feijão e o arroz apresentaram variações negativas de 3,01% e 1,96% respectivamente. 

Vale ressaltar que o pão de sal e o óleo de soja mantiveram preços estáveis em relação ao mês anterior. (Com informações IPC)

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