O segmento de hatchbacks médios é um nicho complicado de mercado. Apesar de agregarem os mesmos conteúdos de seus irmãos sedãs, na hora da revenda eles sofrem pela falta de um porta-malas destacado, pelo estigma de serem carros de playboy e terem seguro caro. Mas como a unanimidade é burra, é possível adquirir um modelo em ótimas condições de conservação e com preços bastantes sugestivos. É o caso do Chevrolet Vectra GT.   Lançado em 2008, o GT viveu na entressafra entre o Vectra e o Cruze. E por ter sido descontinuado em 2011, seus preços despencaram. Segundo a Fipe, o modelo parte de R$ 35 mil. Já a versão topo de linha GT-X, com transmissão automática de quatro velocidades, não passa dos R$ 42 mil.   Encontrar uma unidade em bom estado de conservação não é difícil, como explica o vendedor da WCar, Vítor Hugo. “Esse modelo teve vida curta e custava muito caro. Muitos estão saindo de seu primeiro dono, agora. Então, é um bom momento para fazer negócio”, explica ele.   Um ponto negativo do Vectra GT é que ele padece das mesmas falhas de acabamento do irmão sedã. A qualidade dos materiais deixa a desejar, mas é melhor do que qualquer popular.   Espaço   Quem tem o Vectra GT não reclama do investimento. É o caso do engenheiro Luciano Lima, dono de uma unidade, ano 2008. “Não tenho nada a reclamar. Seu conjunto mecânico tem bom desempenho e o consumo na estrada gira em torno dos 12 km/l. Quem viaja atrás é que reclama um pouco do aperto”, avalia Lima.   Uma boa notícia é que, na hora da oficina, esse Chevrolet não costuma pregar peças. “Assim como o Vectra sedã, o GT é muito confiável. Tanto que só recebo pedidos de pastilhas e discos de freio”, comenta Dale Robertson, da Sagga Autopeças. 

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