Dezenas de parentes dos passageiros chineses, que estavam a bordo do voo 379, chegaram na Malásia para pedir uma reunião com autoridades em busca de mais informações sobre o que aconteceu com a aeronave desaparecida há mais de três semanas.
Dois terços dos 27 passageiros a bordo do avião da Malaysia Airlines, que desapareceu no dia 8 de março quando viajava de Pequim para Kuala Lumpur, eram chineses, e a China pediu que o governo da Malásia seja mais transparente sobre a investigação. O diretor comercial da companhia aérea Hugh Dunleavy afirmou que os familiares de 29 chineses voaram para Kuala Lumpur neste domingo (30).
O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse que tinha esperanças de que uma pista aparecerá em breve para ajudar na busca pelo avião, à medida que mais objetos são retirados do sul do Oceano Índico e verificados. Mas, até agora, apesar de mais navios estarem vasculhando a área, nenhum dos itens recuperados foi ligado à aeronave. "Até hoje de manhã não encontramos destroços distintos associados ao avião", afirmou o comodoro da Marinha da Austrália Peter Leavy disse repórteres.
Em Sydney, Abbott descreveu "os esforços de busca intensos" como positivos porque "objetos foram descobertos no oceano".
A Autoridade de Segurança Marítima da Austrália disse que 10 aviões tomaram parte das buscas neste domingo, decolando em tempos alternados da cidade de Perth. Oito navios estavam sendo utilizados, incluindo o navio de suprimentos da marinha australiana HMAS Sucess, que armazena qualquer destroço encontrado. Fonte: Associated Press.