Inundações e deslizamentos de terra provocados por fortes chuvas de monção no norte da Índia causaram ao menos 67 mortes desde sábado, informou um funcionário do governo indiano.
Os estados montanhosos de Uttarakhand e Himachal Pradesh foram os mais atingidos. Segundo Piyush Rautela, diretor do Centro de Gestão de Desastres de Uttarakhand, além dos mortos, milhares estão desaparecidos após os deslizamentos de terra e os desabamentos na região.
"Tem chovido sem parar desde sábado, o que danificou cerca de 200 edifícios," afirmou Rautela, acrescentando que foram registrados 220 milímetros de chuva na capital do estado Dehradun desde segunda-feira de manhã. De acordo com ele, mais de 20 mil peregrinos estão presos em locais sagrados num raio de 200 quilômetros de Dehradun.
O diretor também afirmou que o Rio Ganges e seus principais afluentes também estão correndo com força Uttarakhand, inundando uma série de santuários, hotéis, lojas e edifícios residenciais.
O porta-voz do governo do estado, Anil Chandola, disse que as operações de resgate já estão em andamento. "O governo do Estado organizou pacotes de alimentos que serão enviados às aldeias que sofreram com as inundações", disse Chandola. Ele acrescentou que quatro helicópteros da Força Aérea do país apoiaram as medidas de evacuação.
As autoridades da vizinha Himachal Pradesh afirma que ao menos 15 pessoas foram mortas em deslizamentos de terra e mais de 50 turistas ficaram presos depois que a estrada entre o vale Sangla e a capital do Estado, Shimla, foi bloqueada.
De acordo com JM Pathania, alto funcionário do governo do Estado, as autoridades estão trabalhando para reabrir a estrada. Segundo ele, nos últimos três dias, mais de 20 turistas foram resgatados do vale Sangla.
"Os turistas foram aconselhados a não viajar para as áreas remotas do Kinnaur, Shimla e Sirmaur com a chuva forte que é esperada para hoje", disse Pathania.
No estado de Haryana, aproximadamente 1.000 pessoas ficaram presas depois que o nível da água do rio Yamuna subiu, de acordo com Abhay Kumar Shrivastava, chefe de gestão de desastres do Estado. Ele afirmou que nenhuma morte foi registrada até o momento. Fonte: Dow Jones Newswires.
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