A segunda geração do Citroën C4 começa a ser produzida, na Argentina, ainda neste ano, mas, enquanto as atenções se concentram no sedã Lounge, que substitui o Pallas e chega no segundo semestre, antes do hatchback, a marca francesa esconde seu maior trunfo. Trata-se de um utilitário-esportivo (SUV) inédito, o C4 Aircross, que surge como alternativa à linha Picasso.

Com o novo modelo, a Citroën aproveita o bom momento dos SUVs, sem deixar de lado seu monovolume, que segue como referência do segmento – o problema, aqui, é que este nicho viu sua participação no mercado nacional cair de 7,7% para 5,5%.

Com 4,34 metros, o C4 Aircross é 7 cm menor que o ix35, da Hyundai, e 10 cm maior que o EcoSport – vale lembrar que, ao contrário do Citroën, o jipinho da Ford leva o estepe do lado de fora, na tampa traseira.

Tração

Na Europa, onde é vendido desde o final do ano passado, o SUV é equipado com motores turbodiesel HDi com até 150 cv, combinados ao câmbio manual de seis marchas. A versão mais potente pode ter tração integral permanente, mas tudo indica que, por aqui, ele manterá os trens de força do restante da gama.

Os propulsores 2.0 litros 16V, de 151 cv, e THP, de 165 cv, são os mais cotados e, enquanto o primeiro será combinado à transmissão automática de quatro velocidades, o segundo virá com o mesmo conjunto de seis velocidades usado pelos Peugeot 308, 408 e 508.

Entre seus destaques, sistema de multimídia assinado pela Rockford Fosgate com 710 watts, o Connecting Box, com entradas USB e para vídeo, além de interface Bluetooth para telefone celular e transmissão de dados, disco rígido com 10 GB, além do navegador por satélite embarcado com tela touch screen de 7 polegadas.

O porta-malas de 442 litros é outro destaque do C4 Aircross, que ainda traz teto solar panorâmico e iluminação interna com luzes diodo (LEDs). Câmera de ré e sistema Start/Stop completam o pacote do utlitário-esportivo que deve partir de R$ 75 mil, no mercado brasileiro.

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