Clássicos embalam shows da nova turnê do Aerosmith

Roberta Pennafort - Agência Estado
18/10/2013 às 10:00.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:27

"Não tivemos tempo de aprender as músicas novas. Lançamos o disco e começamos a turnê", justificou o bem-humorado Steven Tyler na entrevista que o grupo deu nesta quinta-feira (17), no Rio, cidade que será palco da banda nesta sexta. "David não sabe tocá-las. A gente tem que levantar o traseiro e ensaiar", continuou o guitarrista Joe Perry. Ele se referia a David Hull, substituto do baixista Tom Hamilton, que fez os três primeiros shows latinoamericanos da Global Warming Tour e teve que voltar aos Estados Unidos por problemas de saúde.

Bem-recebido pelo mundo, o novo álbum injetou vigor ao Aerosmith, que, apesar de inúmeros boatos de separação, demonstra - ou procura demonstrar - desejo de continuar o que começaram em Boston em 1970. "Somos sobreviventes e adoramos fazer o que fazemos, sendo brigando entre nós mesmos ou com gravadoras e lançando discos. Baseado no nosso passado, nosso futuro é promissor. No fim do dia, não me sinto mal quando volto para casa", disse Tyler, sempre seguido por Perry: "A gente nunca acha que é tão bom quanto poderia ser, então temos que fazer mais um disco, mais um show, mais um ensaio."

Esta é a quinta turnê brasileira do Aerosmith. Entre piadas e respostas alentadas, sem qualquer pressa de encerrar a entrevista, esses dinossauros cabeludos do rock se mostraram mais do que à vontade. Tyler, ao fim, falou sobre o momento atual da banda: "Fazemos músicas sem saber se vão gostar. Eu não ligo, e foi assim que chegamos até aqui. Se eu me importo em saber se o disco ficou em primeiro lugar? Claro! Mas não sabemos o que vai acontecer, a gente vai e faz".

O baterista Joey Kramer lembrou os altos e baixos do caminho para se manter entre as maiores bandas do planeta. "O teste do tempo é o mais difícil de todos." Essa história bem poderia estar num filme ou mesmo num musical da Broadway, para Tyler: "Alguém fará, existe mágica suficiente para isso. A gente caiu em armadilhas e se manteve de pé. O que fica é o amor pela música". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Monsters of Rock

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