Clown, um palhaço que quer trazer de volta o colorido ao mundo

Pedro Artur - Hoje em Dia
19/09/2014 às 07:57.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:15
 (Jean Francua)

(Jean Francua)

“Uma proposta de entretenimento voltado ao circo mais poético e lúdico”. Essa é a premissa que norteia “Universo Casuo – Grand Spetacle de Cirque”, espetáculo que traz Marcos Casuo à frente de mais de 30 artistas no palco. Em cena, Clown, o palhaço que tenta resgatar o colorido de um certo planeta azul.

O público mineiro poderá assistir à montagem neste sábado (20), às 21h, e no domingo, às 20h, no Cine Theatro Brasil Vallourec (Praça 7). Casuo se vale de fórmulas do circo tradicional e moderno. “Tentamos utilizar os melhores recursos não só com vistas à parte visual como para mostrar a riqueza do circo tradicional. É um trabalho que envolve música, humor e poesia, figurinos e maquiagens”, pontifica.

O figurino é assinado pelo carnavalesco Chico Spinoza, enquanto a trilha sonora foi criada por Charles Dennard (músico, compositor e “band leader” do Cirque du Soleil) e Igor Pimenta.

Marcos Casuo – que trabalhou por oito anos no Cirque du Soleil – criou uma história para falar de Gaia, a Terra, e de seu “desbotamento” – de cores antes vivas adquire tons “mais amargos”. “Clown é um palhaço que atravessa um portal e descobre que o planeta colorido desbotou. Sonhos e esperança estão perdidos, mas o espetáculo tenta resgatar aquela magia. É um show de tirar o fôlego e deixa as pessoas emocionadas”, frisa.

O espetáculo também tem o mérito de fazer o público refletir. “Pensar que o mundo está passando por tais situações por nossa culpa. Mas existe uma forma de resgatar nossos sonhos ‘mais coloridos’”, enfatiza.

Casuo diz que o espetáculo prima pelo talento brasileiro, que, assegura, vai além do futebol e do Carnaval. “São ótimos artistas, atletas, bailarinos”.

Protagonista do espetáculo “Alegria”, do Cirque du Soleil, Casuo, diz que, com o Soleil, aprendeu um ensinamento que carrega para todo e sempre, a tolerância. “A experiência de oito anos (no Soleil) pude agregar como pessoa e artista, ser mais tolerante e também ampliar os horizontes. Não existem ideias ruins ou boas. O que diferencia a boa da má é a forma como se faz”, esclarece.

NOVIDADES NO AR...

Marcos Casuo já tem na cabeça um novo espetáculo, de menor formato, que poderá ser levado a capitais ou a cidades do interior independentemente de patrocínio, a partir de meados de 2015. Adianta apenas que já foram contratadas 12 artistas. Casuo promete, ainda, lançar um livro no ano que vem, repassando sua vivência no Cirque du Soleil e no mundo da arte. 

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