Dos oito jogos que um grupo de amigos colombianos assistirá nesta Copa do Mundo, quatro serão em Belo Horizonte. Por isso, eles decidiram que a capital mineira funcionaria como base neste Mundial de futebol, também porque a primeira partida que acompanharam foi entre Colômbia e Grécia, no dia 14, no Mineirão.
“Alugamos um apartamento completo na Pampulha, a dois quarteirões do estádio, por US$ 8 mil, e estamos circulando o Brasil atrás da Colômbia e de bons jogos. É bom que podemos cozinhar e foi ótimo ter ficado em Belo Horizonte, porque conseguimos chegar nas outras cidades em que a Colômbia jogou sem gastar muito tempo e dinheiro”, afirmou o engenheiro José Aristizabal, de 40 anos.
Fígado com jiló
Ele veio com três amigos da faculdade e da empresa em que trabalha para curtir a Copa, desde o começo até o dia 29, e está aproveitando a temporada de três semanas para adotar hábitos dos belo-horizontinos. Um deles é ir ao Mercado Central no domingo cedo.
“Acordamos e viemos tomar café da manhã aqui, como fazem os mineiros. Nos disseram que era comum e viemos experimentar”, brinca Aristizabal, se referindo à cerveja e ao típico fígado acebolado com jiló servidos no Mercado Central.
“Foi a primeira vez que comi essa carne e achei muito bom”, confirma o amigo dele, Julian Clavijo, também de 40 anos. Além de experimentar a culinária, eles aproveitariam a visita ao mercado para comprar lembranças para os parentes que ficaram na Colômbia e não puderam vir ao Brasil.
Nos primeiros dias no Brasil, eles viajaram bastante, pois a Colômbia jogou em Brasília e em Natal, além de Belo Horizonte. Mas, nos intervalos entre os jogos, enquanto estiverem em “casa”, planejam ir a pontos turísticos da capital e nas cidades vizinhas, como Ouro Preto e o museu de arte moderna Inhotim, em Brumadinho.
“Na verdade, nós não escolhemos Belo Horizonte para ser a nossa casa no Brasil. Foi a Fifa que escolheu, pois a maioria das entradas que conseguimos foi pra cá, por meio de sorteio. Por sorte, a Colômbia jogou aqui”, ressaltou Aristizabal.