(Cristiano Couto)
A partir desta segunda-feira (23), postos de saúde de todo o País vão dar início à vacinação contra o vírus da gripe para pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e menos de 5 anos, pacientes com doenças crônicas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). A campanha vai durar até o dia 1º de junho e tem como meta imunizar 54,4 milhões de pessoas.
O mutirão também terá como foco professores das redes pública e privada, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, profissionais do sistema prisional e pessoas privadas da liberdade. Neste ano, a vacina protege contra o H1N1, influenza B e o H3N2, este último causou aumento significativo de casos e mortes relacionadas à doença no Hemisfério Norte.
A recomendação do Ministério da Saúde é de que as pessoas procurem os postos dentro do prazo, não só para evitar a doença, mas porque a campanha não será prorrogada. É necessário um prazo de 15 dias para garantir a proteção contra o vírus.
Reações adversas são consideradas raras, mas podem ocorrer casos de vermelhidão e endurecimento do local onde a injeção foi aplicada. A vacina não deve ser tomada por pessoas com alergia grave relacionada a ovo de galinha.
O dia D da campanha será realizado em dia 12 de maio, quando 65 mil postos de vacinação do Brasil estarão abertos, dos quais 28 mil serão volantes.
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, afirmou que a maior preocupação da campanha neste ano é garantir cobertura vacinal semelhante em todos os grupos considerados prioritários. Occhi observou que, embora a cobertura no ano passado tenha sido de 88%, em algumas populações ela esteve abaixo do que seria considerado ideal. Foi o caso, por exemplo, das crianças entre 6 meses e 5 anos. No ano passado, 77% das crianças nessa faixa etária foram imunizadas.
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