Com artistas e políticos, Parada Gay ocupa a Paulista

Estadão Conteúdo
Publicado em 07/06/2015 às 14:27.Atualizado em 17/11/2021 às 00:23.

A avenida Paulista já está tomada de pessoas para o desfile da 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (7). Entre as personalidades presentes estão a senadora Marta Suplicy e o secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Eduardo Suplicy. O primeiro trio elétrico já circula e traz uma faixa com a mensagem "Fora Cunha", uma menção ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que defende pautas conservadoras como a criação do Dia do Orgulho Heterossexual. Além da cantora Valesca Popozuda, o evento contará com a presença de artistas internacionais, com destaque para as três atrizes do elenco de "Orange Is the New Black", série do Netflix que mostra a rotina de mulheres um presídio feminino.

Com o tema "Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim, respeitem-me!", o evento começou por volta do meio-dia, em frente ao vão do Masp, e deve terminar por volta das 18 horas, com encerramento na praça Roosevelt. Os ônibus que passam pelas vias bloqueadas irão utilizar vias alternativas. Já o Metrô terá maior oferta de trens nas linhas 1, 2 e 3.

A Companhia de Engenharia do Tráfego (CET) interditou a Avenida Ipiranga, entre a Avenida São João e a Avenida São Luís. Já a Avenida Paulista fica fechada no sentido Consolação, no trecho entre a rua Teixeira da Silva e Rua Augusta. No sentido contrário, a interdição estará entre a rua Padre João Manuel e a Avenida Brigadeiro Luís Antonio.

Ocorrem bloqueios também na rua da Consolação, em ambos os sentidos, entre a Alameda Santos e a Avenida Ipiranga. Também há interdição da rua Rego Freitas, entre a Consolação e a rua Major Sertório. O último ponto fechado é na Avenida Ipiranga, entre a rua da Consolação e a Avenida São Luís.

A Prefeitura de São Paulo cortou em 35% a previsão de verbas para a Parada Gay neste ano. O valor investido na edição de 2015 do evento será de R$ 1,3 milhão, ante R$ 2 milhões no ano passado. Para reduzir os gastos, a administração municipal deixou de financiar a feira cultural LGBT, que ocorre dias antes da Parada, e o camarote vip da Prefeitura. O corte de recursos está ligado às restrições orçamentárias do governo municipal.


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