(Sérgio Melo/Divulgação)
Muita gente ainda acha que, para o bom desempenho de um veículo, nada substitui a grande cilindrada. Mas saiba que, apesar disso ter sido verdade quando surgiram os primeiros motores turbinados, que demoravam a reagir e só funcionavam bem em altas rotações, hoje a história é outra. Os mais modernos respondem prontamente ao acelerar e produzem muita força desde regimes bastante baixos, logo acima da “marcha lenta”.
Daí surgiu a moderna tecnologia “Downsizing”, (achatamento), que, com motores menores, mais leves, econômicos e menos poluentes, se obtém o mesmo desempenho dos grandões.
Assim é o novo Audi A3 produzido no Brasil, o primeiro modelo “flex” da marca, e que, com um pequeno motor 1.4 turbo e injeção direta de combustível, “anda” mais que a maioria dos 2.0.
A produção em escala comercial já teve inicio na fabrica de São José dos Pinhais-PR, com a promessa de entrega de mil unidades até o final do ano, conforme informou na terça-feira passada o presidente da Audi do Brasil, Jörg Hofmann. O preço ainda não foi divulgado, mas o fabricante garante que a versão mais simples, “Attraction”, ficará abaixo dos R$ 100 mil.
Em acréscimo às implícitas vantagens de fomentar a economia e aumentar a oferta de empregos por aqui, o fato de ser fabricado em nosso país resulta ainda em um projeto mais afinado com a nossa realidade de clima, combustíveis, etc., além de facilitar e baratear a manutenção, em vista da maior disponibilidade de peças de reposição.