Policiais militares protestam, nesta terça-feira (20), contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 257, em tramitação na Câmara Federal, que trata a renegociação das contas dos Estados. Os servidores ocuparam a praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e seguiram para a Praça Sete. Este foi o segundo protesto contra a proposta, que pode ser votada ainda nesta terça (20), que prevê, entre outras medidas, o congelamento dos salários dos servidores e aumento do desconto para a previdência.
Em entrevista coletiva, o comandante-geral da Polícia Militar, Marco Antônio Badaró Bianchini, garantiu que a corporação não entrará em greve. “A questão da PLC 257 já está resolvida. Conversei hoje (terça-feira) com o deputado federal Subtenente Gonzaga, que conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que garantiu que o texto que será voltado em Brasília não terá prejuízo aos militares”, esclareceu.
Bianchini desmentiu que os militares estariam aquartelados, ou seja, sem realizar o serviço de patrulhamento nas ruas, como forma de protesto. “As atividades de segurança pública seguem normalizadas em todo o Estado. Não há e nem haverá prejuízo algum para a população. Seguimos normalmente com nossas atividades”, disse.
O comandante voltou a reafirmar o compromisso do governador Fernando Pimentel realizado durante reunião nesta segunda-feira (19), que caso a PLC 257 fosse aprovada, ela não seria implementada em Minas. “Temos o compromisso do governo do Estado de que os servidores de Minas não terão prejuízos e que o Estado não irá incorporá as medidas previstas”.
Confira imagens do protesto: