Confusão no STF

02/08/2018 às 06:00.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:43

Manifestantes entraram em confronto com seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF), na Esplanada dos Ministérios, na tarde da última terça-feira. Entre o grupo estavam integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que se dirigiam ao Tribunal para protocolar um aviso de greve de fome. Eles pediam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, seja libertado. Cerca de 30 manifestantes foram barrados alguns metros antes da entrada do prédio principal do STF, mas outras 11 pessoas conseguiram chegar até a entrada do edifício. Houve muita confusão, mas ninguém ficou ferido. 
 
Entrevista com Bolsonaro 
Impulsionado por sabatina realizada pelo programa de TV “Roda Viva”, o debate sobre o deputado federal e candidato à Presidência Jair Bolsonaro mobilizou 717.308 publicações no Twitter entre as 20 horas de segunda-feira (30) e as 8 Horas de terça (31); cerca de 60 mil tuítes por hora. O volume registrado em 12 horas é equivalente a cerca de 65% das menções sobre o presidenciável computadas nos sete dias anteriores (de 23 a 29 de julho). O pico de referências ocorreu por volta das 23 horas, quando foram registradas aproximadamente 40% das menções e uma média de 4,6 mil tuítes por minuto. 
 
Hélio Bicudo
Morreu na terça-feira (31), em São Paulo, o jurista Hélio Bicudo, aos 96 anos. Ele foi um dos autores do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), na Câmara dos Deputados, em 2015. Ativista dos Direitos Humanos, Bicudo ficou conhecido por condenar integrantes do Esquadrão da Morte, grupo de extermínio formado por policiais que agia em São Paulo nos anos 70, época em que era promotor. Foi presidente da Organização Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, da OEA, que tinha como objetivo fortalecer a luta em defesa dos direitos humanos nas Américas. Bicudo foi autor do primeiro Programa Nacional de Direitos Humanos, duas vezes deputado federal e, entre 2001 e 2004, foi vice-prefeito paulistano. 
 
Prisão deve ser mantida
A procuradora-geral da República Raquel Dodge defendeu, na última terça-feira, a rejeição do pedido no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende aguardar em liberdade o julgamento de mais um recurso contra a condenação na Operação Lava Jato. No parecer, Dodge afirma que a prisão de Lula deve ser mantida como forma de prevenção e repressão dos crimes cometidos pelo ex-presidente. Segundo a procuradora, pesam contra Lula “gravíssimas e inúmeras consequências judiciais, as quais não encontram precedentes no sistema jurídico brasileiro”.

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