A greve dos motoristas de ônibus provocou impactos também na construção civil de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (22). Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas (Sinduscon-MG), Renato Michel, em algumas obras da capital metade dos funcionários não conseguiu chegar aos locais de trabalho.
De acordo com Michel, o setor é responsável por cerca de 10% do número total de usuários do transporte coletivo na cidade. Ele conta que qualquer percentual de faltas prejudica todo o desenvolvimento do trabalho no dia. “Em uma obra o serviço é entrelaçado. Se uma pessoa falta compromete o trabalho de todas as outras”, explicou.
Segundo o Sinduscon, a capital responde pelo maior volume de contratações da área. São 116.692 pessoas que podem ter a locomoção pela cidade dificultada pela falta dos ônibus. “Ficamos apreensivos por esse tipo de situação que compromete muito o fluxo de trabalho. Sem dúvida o dia não trabalhado é irrecuperável. A gente torce para que esse movimento se encerre o mais rápido possível para que a gente possa voltar a vida normal, para que os funcionários possam usar o transporte coletivo para trabalhar”, afirmou o presidente do sinidicato.