(Rolls-Royce)
Desde que a BMW assumiu o controle acionário da britânica Rolls-Royce e colocou no mercado o Phantom, não pararam de chover críticas sobre o estilo abrutalhado do sedã inglês, famoso pelo altíssimo nível de refinamento. Mas a marca quer mostrar que ainda sabe fazer carros com linhas suavizadas como o novíssimo Dawn.
Segundo conversível da era BMW, ao contrário de seus irmãos batizados com sinônimos do sobrenatural, o novo conversível resgata a alcunha do lendário Silver Dawn, da década de 1950.
No entanto, ao contrário do Drophead Coupe, que é uma versão do Phantom, o novo conversível não deriva de outro modelo. E mesmo que suas linhas se assemelhem com o cupê Wraith, a marca garante que mais de 80% dos componentes de carroceria são exclusivos.
Mas, isso pouco importa. A verdade é que o conversível oferece o mesmo padrão de sofisticação que os irmãos, com uso de materiais nobres por todos os cantos, inclusive no revestimento em madeira que oculta o teto de tecido, quando recolhido.
Dizer que as poltronas (não são bancos) utilizam couro de alto padrão, assim como nos painéis das portas, quadro de instrumentos e onde mais a vista alcança, é chover no molhado. Grande, o conversível de quase cinco metros transporta confortavelmente quatro passageiros.
Atrás da efígie Spirit of Ecstasy, o Dawn segue o mesmo conceito dos demais Rolls modernos, e recorre ao V12 6.6 de 570 cv, associado a uma transmissão automática de oito marchas.
Coincidência ou não, o Rolls-Royce Dawn chega junto como o Mercedes-Benz S Cabriolet, o céu aberto mas refinado da Estrela de Três Pontas, que retorna ao mercado depois de 40 anos.