A Coreia do Sul anunciou neste domingo (8) a expansão de sua zona de defesa aérea, seguindo medida semelhante adotada pela China em novembro que foi criticada por países da região.
Anteriormente, Seul havia pedido a Pequim que alterasse sua zona de defesa aérea por que ela se sobrepõe à sul-coreana, mas Pequim rejeitou o pedido. Os Estados Unidos, Japão e outros países também protestaram contra a decisão chinesa.
A nova zona de defesa sul-coreana abrange a região onde está um rochedo submerso que é controlado pela Coreia do Sul mas é reclamado pela China, além de incluir partes do espaço aéreo que fazem parte da zona chinesa. A nova zona sul-coreana também se sobrepõem a partes da zona de defesa aérea japonesa.
O porta-voz do Ministério de Defesa, Kim Min-seok, disse aos jornalistas que a Coreia do Sul vai discutir, com os países vizinhos, medidas para evitar confrontos no interior de sua zona de defesa aérea. Ele disse que a zona sul-coreana não infringe o espaço aéreo de nenhum país e que Seul já explicou suficientemente sua ação para seus vizinhos antes do anúncio.
O Departamento de Estado norte-americano apoiou a Coreia do Sul, afirmando que a abordagem "evita confusões ou ameaças para companhias aéreas civis".
"Os Estados Unidos estão e permanecerão em consultas próximas com nossos aliados e parceiros na região para assegurar que suas ações contribuam para maior estabilidade, previsibilidade e consistência com as práticas internacionais", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki. Fonte: Dow Jones Newswires.
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