O coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Roberval França, afirmou não ser possível estabelecer relação entre a morte de um PM e de outras oito pessoas ocorridas na noite de segunda-feira e madrugada desta terça-feira em Taboão da Serra e Embu das Artes, na Grande São Paulo. Entre as linhas de investigação, o coronel cita possível disputa por posse de tráfico e uma reação a morte de outros agentes da corporação.
Além das nove pessoas mortas, duas ficaram feridas. Segundo França, os crimes aconteceram em um intervalo de seis horas - das 23h da última segunda até as 5h desta terça. Todas as mortes foram por disparos de armas de fogo, explicou o coronel, em entrevista à Rádio Estadão ESPN. Duas pessoas tinham antecedentes criminais.
O policial militar estava em horário de folga, trabalhando como segurança em um posto de combustível na cidade de Taboão. Os outros homicídios aconteceram na sequência.
Sobre a morte de dois criminosos em Embu das Artes, França explica que uma equipe da PM identificou uma motocicleta roubada, acompanhou os suspeitos e, em uma troca de tiros, os criminosos acabaram atingidos e mortos. Segundo França, eles teriam roubado, minutos antes da abordagem, uma senhora, que reconheceu os homens.
A polícia ainda não identificou possíveis autores da série de assassinatos, mas França diz que todos os esforços são empenhados na solução do caso. O coronel informou ainda que uma operação especial irá intensificar a segurança em Taboão da Serra e Embu das Artes, além de fazer uma varredura atrás de suspeitos. A operação não tem data de término.
Com a morte do policial, a PM contabiliza o assassinato de 78 agentes neste ano - 33 com características de execução. A série de assassinatos nesta madrugada é investigada pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.
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