Correndo contra o tempo

10/01/2018 às 06:00.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:40

O presidente da República, Michel Temer, continua na batalha por apoio à proposta de reforma da Previdência, cuja votação está marcada para o dia 19 de fevereiro, na Câmara dos Deputados. Ainda sem os 308 votos necessários para aprovar a medida, o presidente está mobiliando os aliados para evitar temas desgastantes e corre contra o tempo para solucionar todas as pendências e aliviar a pressão sobre o governo. O julgamento de LulaO julgamento do ex-presidente Lula está marcado para o próximo dia 24, e apesar de o PT garantir, em comunicado, que o líder petista irá acompanhar à distância pelo TRF-4, em Porto Alegre/RS, a verdade é que Lula ainda não decidiu se, de fato, irá à audiência. Luiz Inácio Lula da Silva é julgado em segunda instância pelo recebimento de um tríplex no Guarujá, avaliado em mais de R$ 2,7 milhões. O imóvel teria sido um “presente” da construtora OAS, uma das envolvidas na Lava-Jato. Pelo crime, qualificado como recebimento de propina, Lula já foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz Sério Moro, em Curitiba. Sem segurançaA ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), desistiu de ir ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás, na segunda-feira (8), porque as autoridades do estado não consideraram a visita segura. A ida até o complexo estava prevista na agenda da ministra e deveria ocorrer após uma reunião realizada na sede do Tribunal de Justiça de Goiás. Depois disso, a magistrada retornou a Brasília, sem falar com a imprensa. VulnerávelAs condições de atendimento disponibilizadas para o deputado Paulo Maluf (PP-SP), preso no Complexo da Papuda desde o dia 20 de dezembro, vêm sendo questionadas pela Justiça. Nesta segunda-feira, o juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal concedeu mais 24 horas para o presídio responder a perguntas formuladas pela defesa do parlamentar sobre o assunto, em dezembro. Após respostas, juiz considerou que algumas questões não foram ‘satisfatoriamente’ esclarecidas.  Febre amarelaNos últimos três meses, o Distrito Federal registrou duas mortes por febre amarela. A primeira ocorreu em novembro de 2017, quando um psicólogo de 43 anos morreu por complicações decorrentes da doença. A segunda foi um morador do Sudoeste, de 58 anos, que contraiu a doença no próprio DF. Entre dezembro de 2016 e 1º de agosto de 2017, o Ministério da Saúde registrou 777 ocorrências da doença e 261 mortes. Em Minas, houve dois casos de morte pela doença. 

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