A cinco meses do registro de candidaturas ao Planalto, a corrida eleitoral começa a ganhar forma e já reúne pelo menos 11 postulantes à sucessão de Michel Temer. Na semana passada, foram lançados o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE). Mas todos os nomes ainda precisam ser oficializados.

Janela partidária 
Deputados federais e estaduais que querem trocar de partido têm até a meia-noite do dia 6 de abril para fazer a mudança sem correr risco de perder o mandato. As conversas já estão sendo costuradas há muito tempo, mas os registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só podem ser oficializados durante a janela partidária, aberta no último dia 8.
 
Formação de médicos 
O Ministério da Educação (MEC) vai congelar por cinco anos a abertura de cursos de medicina. A medida está pronta e deve ser publicada, em forma de decreto, pelo presidente Michel Temer nas próximas semanas. De acordo com dados do MEC, o Brasil possui 460 mil médicos, 1 para cada 434 habitantes. O número está dentro da quantidade de profissionais recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 1 médico para cada mil. Com base nesses índices, o ministério analisa a suspensão da abertura de graduações. 
 
Tratamento do autismo
Cientista da UnB, o neurobiólogo Renato Malcher está pesquisando a Cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha, para tratar sintomas do autismo. A trajetória de estudos levou Malcher ao canabidiol, um dos princípios ativos da maconha, e está prestes a finalizar um artigo científico sobre os efeitos do extrato de maconha em casos de pacientes diagnosticados com algum tipo de autismo.
 
Parceiro comercial
Durante a cerimônia de posse do presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, no último domingo, o presidente Michel Temer disse que, após 19 anos de tratativas, o Mercosul e a União Europeia estão próximos de fechar um acordo em definitivo. Segundo Temer, ainda faltam alguns pontos para resolver e fechar um tratado de livre comércio com os europeus. O Mercosul busca diminuir as barreiras tarifárias para produtos como grãos e alimentos, dos quais são grandes exportadores.
O acordo com o bloco vizinho gira em torno do aumento no comércio entre os países, considerado ainda baixo.

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