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O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (5), que crianças de 5 a 11 anos serão vacinadas contra Covid-19 no Brasil sem exigência de prescrição médica. A pasta, no entanto, orienta pais ou responsáveis a buscarem orientação de médicos antes da imunização.
Crianças com comorbidades, indígenas, quilombolas e as que moram em casas com pessoas que apresentam maior risco para desenvolvimento de quadros graves da Covid terão prioridade na vacinação.
Crianças sem comorbidade serão vacinadas de acordo com a idade, começando pelas mais velhas.
De acordo com a secretária de enfrentamento à Covid, Rosana Leite de Melo, é imprescindível que os pais procurem médicos antes de decidir imunizar os filhos.
A secretária também explicou a decisão do ministério por adotar um intervalo de oito semanas entre as doses, enquanto a Pfizer, fabricante do imunizante, recomenda um período de três semanas.
Segundo Melo, em um período mais longo, a resposta imune é mais eficiente e não há necessidade de urgência para completar o ciclo vacinal do grupo. A secretária também disse que no intervalo de oito meses é possível rastrear melhor o risco de miocardite nas crianças.
O Ministério da Saúde anunciou ainda que cerca de 20 milhões de doses foram negociadas com a Pfizer e devem chegar ao Brasil até março. A pasta condicionou a compra de novas doses à aceitação da ideia de imunizar as crianças pelos pais e responsáveis, quando foi analisada a demanda pelas vacinas.
O ministério espera que o primeiro voo com as vacinas chegue ao Brasil em 13 de janeiro e que sejam disponibilizadas para os municípios já no dia seguinte. Também estão programados voos para 20 e 27 de janeiro, cada um contendo 1,248 milhão de doses
Matéria em atualização.
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