Dando seqüencia ao projeto, foram oferecidos aos técnicos/extensionistas da Emater-MG, cursos de capacitação entre os dias 12 a 15 de maio, na sala de convenções do hotel da Codevasf, em Mocambinho, sobre Fruticultura, olericultura, pós-colheita e comercialização. Os cursos foram ministrados por dois professores especialistas da UFV. Foi falado sobre fitotecnia - técnicas de produção e fitopatologia - controle de pragas e doenças.
Segundo Dalmo Siqueira, professor e integrante do departamento de fitotecnia da UFV, foi de grande importância ministrar o curso para os extensionistas.
- Falamos sobre frutos e hortaliças. Trabalhamos com a uva, manga e o limão. No próximo mês voltaremos e iremos explanar sobre pinha, maracujá e mamão. Foi uma troca de experiência muito boa com os técnicos da Emater. Houve uma participação assídua com bastante discussão e problemas apresentados. Tentamos passar informações precisas e com bastante ilustração sobre manejo da cultura, pragas e doenças. Obtivemos um respaldo muito bom - salienta.
André Mendes Caxito, gerente de Unidade Projeto Jaíba - Emater-MG, ressalta sobre a gestão do conhecimento que se refere bem no trabalho de parcerias.
- Um trabalho em conjunto proporciona novas informações, novos conhecimentos. O conhecimento novo da academia unido aos dos extensionistas, e ao do produtor na propriedade gera sempre novos conhecimentos. A base de tudo é o produtor. O objetivo geral é a melhoria da qualidade de vida do produtor e sua família e também entrar no mercado de trabalho que está cada vez mais competitivo.
Ele salienta sobre a equipe da Emater-MG, de Mocambinho.
- Hoje o projeto conta com 74 culturas, 29 técnicos de campo e 1 coordenador em bem-estar social, sendo 14 extensionistas agropecuários e 15 extencionistas em bem-estar social. Cada agrônomo atende cerca de 130 famílias por mês atualmente, o que é complicado, mas um novo de modelo de ATER - Assistência Técnica e Extensão Rural, pautados na gestão do conhecimento estão sendo implantados e serão colocados em prática a partir de junho deste mês. Os técnicos irão dar assistência por cultura, buscando informação específica. Cada um com sua determinada cultura, na área do seu conhecimento. Na área social, será focado mais o assistencialismo aos produtores e a gestão de projetos assistenciais.